Presidente da Fifa explica como será Copa com 48 países

Em entrevista ao diário catalão Mundo Deportivo, nesta sexta-feira, o presidente da Fifa deu mais detalhes de como será a Copa do Mundo com 48 seleções.

ESPN.com.br – ESPN – sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Fonte: espn.uol.com.br

A ideia de Gianni Infantino é colocar em prática o novo formato na edição de 2026 – que tem os Estados Unidos como país favorito a vencer a eleição.

O dirigente explicou que haverá um “playoff” antes da chamada fase final.

“Primeiro de tudo, não são exatamente 48 finalistas, e sim 48 participantes. Explicou: primeiro terão 16 seleções, as melhores, classificadas diretamente pela fase prévia e seus resultados. Depois deve celebrar-se um playoff entre 32 equipes, de 16 contra 16, e do enfrentamento direto, em partida única, sairão os 16 times que devem somar-se aos 16 que já estavam classificados. No total, 32 seleções, as mesmas que agora disputam a Copa do Mundo”, falou o mandatário.

“Seguem sendo 32 os participantes na fase final, mas haverá mais equipes que participarão na Copa do Mundo, ainda que seja apenas um jogo de vida ou morte. Quem ganha, vai disputá-la, quem perde irá para casa, mas terá participado de um Mundial, e isso é muito importante para muitos países”, continuou.

Gianni Infantino, ex-secretário geral da Uefa (a poderosa confederação europeia), diz que a missão da Fifa é “desenvolver o futebol e buscar soluções para isso”.

“Esta fórmula é boa. Te dou um exemplo: Espanha e Itália estão no mesmo grupo para a Rússia 2018, mas só um se classificará diretamente à fase final. O outro irá à repescagem que se jogará em novembro. Se for eliminado, adeus Mundial. Com a nossa ideia, esse desempate será nos dias prévios ao Mundial e no mesmo país em que se jogará a Copa do Mundo. Não afetará o calendário, porque se disputará nos 15 dias que os jogadores devem estar à disposição de suas respectivas seleções”.

“Mas olhe, terão participado do Mundial, um evento muito importante no mundo, que muda até o humor dos países e das pessoas se não se classificam. O impacto de participar de um Mundial é incrível para as federações que agora nunca poderiam conseguir. E, além disso, em jogo único e no futebol, tudo pode acontecer. Atualmente não se classificar é uma tragédia para cada seleção que fica no caminho. Vamos mudar”, disse.
Outra mudança que Infantino pretende implementar é quanto ao polêmico ranking da Fifa, que foi utilizado para definir os cabeças-de-chave na Copa de 2014.

E países como Bélgica, Colômbia e Suíça ficaram à frente, por exemplo, de Holanda, Itália e Inglaterra. “Absolutamente sim, devemos tratar de encontrar a fórmula mais justa para fazer. Não sei se conseguiremos mudá-lo a tempo para o Mundial da Rússia em 2018. Trabalhamos nele contra o relógio”, disse Gianni Infantino.

Fonte: espn.uol.com.br

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